diante dele se abria o dia mais difícil, até hoje, de todos. e ele o encarou da maneira mais corajosa, até hoje, de todas, que é não assumir maneira nenhuma. e eu o admirei por isso. e, mais uma vez, não revelei as dúvidas que vi por trás de sua máscara. porque, por mais que eu soubesse que aquela indiferença à dificuldade não era realmente indiferente, sabia, também, que na verdade tudo há de se tornar indiferente qualquer dia desses. daí, como se eu viesse do futuro, me calei em respeito ao meu amigo. calar sempre basta.
Há janelas. Haja nelas.
Estas linhas servem para dignificar a mim mesmo enquanto fonte de meus atos, ainda que estes atos teimem em atestar o contrário.
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