O fôlego que me foge num suspiro; a trava do pulmão trancado; sua chave; Flôr de Lótus.
Senhores, como isso é possível? Pés; mãos; canelas; joelhos; braços; antebraços e, ai de mim! Falar do pescoço pra cima aqui não caberia, senhores, não ficaria bem. Cuspir-se-iam adjetivos jocosos contra mim, ou ainda, não; pior, engolir-se-iam as salivas-palavras; o hálito do basilisco. Àqueles, todos, insensíveis; o tempo há de mostrar teu equívoco. Temo por vocês senhores, temam por si mesmos, si próprios, sibilantes.
Sibila tua língua bifurcada em nó de marinheiro. Temo pelo que te espera nos mares, mas me desfaço do interesse em saber; ignorante pretendo estar de suas inúteis jornadas. Eis que cuspir-se-ão adjetivos jocosos sobre mim, agora sim! Eis que construí-los para mim configura última hipótese cogitada por meus medíocres oráculos, mistério divino. Eis que qualquer louco poderia ter me avisado de que o louco era eu, por judas, três judas, três lótus, trespassa a lança ignorante diretamente por tudo isto e encontra um escudo de bronze, chocando-se em estrondo de encerramento, resta agora ignorância, reverberação e eco.
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